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Hospitais-empresas vão mesmo avançar
Noticia adicionada à base de dados do Dentaria.com a 2002-11-07


Ministro da Saúde garante que criar sociedades anónimas vai servir para melhorar a gestão das unidades médicas

O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, avisou, ontem, perante a Comissão Parlamentar de Economia e Finanças, que a progressiva empresarialização das unidades hospitalares é uma realidade que o Governo quer ver implantada. Para já, a medida mais visível nesse sentido é a transformação de 34 unidades médicas em sociedades anónimas hospitalares, de capitais públicos, uma reforma considerada essencial para a crescente racionalização do sector da Saúde.
Luís Filipe Pereira garantiu que "não se trata de privatizar o que quer que seja, mas apenas de alterar formas de trabalho que se revelam ineficazes". "A empresarialização dos hospitais traz vantagens para o público, uma vez que acarreta mais flexibilidade e melhor atendimento", afirmou, acrescentando que haverá "objectivos acordados com as administrações".
O ministro da Saúde lembrou que o cenário que o sector enfrenta justifica essa opção. "Nos últimos anos, o défice em exercício triplicou e, actualmente, existem mais de cem mil pessoas à espera de uma cirurgia", disse. Para o ministro, a empresarialização não é um fim, mas um meio para atingir melhores resultados".
De resto, Luís Filipe Pereira sublinhou que o objectivo prioritário do seu Ministério, a curto prazo, é eliminar o desperdício no Sistema Nacional de Saúde, trazendo melhorias perceptíveis aos utentes. "Que lei divina diz que o horário das urgências só pode ser das 8 horas até às 13, como actualmente?", exemplificou, acrescentando que as urgências têm recursos a mais, mas que são mal aplicados.

Críticas
Da Oposição choveram críticas às reformas indicadas pelo ministro. O deputado comunista Bernardino Soares lembrou que "não é boa política de gestão ter hospitais com várias unidades no seu interior que estão dependentes do Poder Central e outras que são alvo de gestão interna. A administração dos hospitais só vai controlar parte dos serviços".
A bancada do PS acusou o Governo de não definir políticas para a Saúde no Orçamento para o sector e questionou, também, a implementação das medidas anunciadas pelo ministro, nomeadamente se os vencimentos dos novos administradores não fariam aumentar as despesas.
O ministro respondeu que tal pressuposto não era correcto, uma vez que "essas mesmas despesas já existem com as actuais administrações", e que, a haver aumentos, será nas despesas de incentivo às administrações, caso haja cumprimento dos objectivos definidos. "Neste caso, gasta-se mais dinheiro, mas temos melhores resultados", justificou.

autor João Madeira
in Jornar de Notícias
jn.sapo.pt

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