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Polémica no centro anti-sida Noticia adicionada à base de dados do Dentaria.com a 2002-11-18
O secretário de Estado da Saúde inaugura hoje o Centro de Detecção da Sida. A cerimónia é contestada pelo Sindicato Nacional dos Técnicos Paramédicos, que a classifica de "folclórica", mas a Sub-Região de Saúde de Braga garante que vai servir muitos doentes.
A delegação de Braga do Sindicato Nacional dos Técnicos Paramédicos classificou, ontem, como "folclórica" a criação Centro de Detecção da Sida, que é hoje inaugurado em Braga pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Martins. Mas a Sub-Região de Saúde garante que vai servir os muitos doentes. Segundo o organismo, o serviço para o despiste gratuito da doença funcionou durante dez anos no laboratório de Saúde Pública de Braga, mas foi encerrado em Janeiro.
O sindicalista Carlos Amado afirmou a «O Primeiro de Janeiro» que estranha a ausência de técnicos paramédicos no novo serviço, sublinhando que suspeita, mesmo, que existam interesses de empresas privadas em jogo. As preocupações do SIFAP não fazem qualquer sentido para Carlos Moreira o coordenador da Sub-Região de Saúde de Braga: "O Centro foi criado em cooperação com a Comissão Nacional de Luta Contra a Sida e faz falta às dezenas de doentes existentes na região", sublinhou em declarações ao «Primeiro de Janeiro».
O responsável pela saúde pública distrital rejeita, também, a "insinuação" de Carlos Amado acerca da extinção das análises clínicas no Laboratório de Saúde Pública de Braga, sublinhando que ela nada tem a ver com este Governo, já que foi obra do anterior. "O fim das análises clínicas no laboratório prende- se com a concepção de que ele deve servir primordialmente para as áreas alimentares e de higiene", acentuou. Carlos Moreira considera, também, sem qualquer sentido a preocupação de Carlos Amado acerca da contratação de privados para as análises, garantindo que as mesmas serão feitas pelo Laboratório de Patologias Clínicas do Hospital de São Marcos de Braga, no quadro de um protocolo já assinado. "Felizmente temos o hospital para fazer as análises mas se não o tivéssemos recorreríamos a privados, porque o que interessa ao ministério é que os doentes com sida sejam tratados e os testes de despiste se façam", observou, estranhando a aversão que o sindicato parece ter para com os agentes económicos privados.
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