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Hospital de S. João contrata 50 médicos Noticia adicionada à base de dados do Dentaria.com a 2002-12-03
Profissionalização da Urgência também permitirá poupar dinheiro Estão a ser publicados nos jornais de maior tiragem do país anúncios com vista à contratação de meia centena de médicos para o novo modelo de Urgência do Hospital de S. João, no Porto, a implementar em Fevereiro do próximo ano.
Poderão concorrer, até dia 16, especialistas das áreas de Medicina e Cirurgia, ainda que vinculados a outros hospitais, desde que peçam licença sem vencimento, caso venham a ser escolhidos.
Esses especialistas ficarão exclusivamente afectos à Urgência, que passará a funcionar apenas com esses profissionais e não com clínicos que para ali são destacados periodicamente.
A medida irá "melhorar", na opinião do director clínico do Hospital de S. João, Luís Cunha Ribeiro, o actual atendimento dos doentes na Urgência, feito por jovens clínicos ainda sem qualquer especialização, e "revolucionará" o dia-a-dia do hospital, que passará a dispor de médicos residentes 24 horas por dia, quando até agora isso não era possível, por causa da sua deslocação para a Urgência.
Melhor e mais barato
Com a adopção deste projecto de uma Urgência profissionalizada, o S. João vai passar não só a "atender melhor, optimizando a capacidade instalada, como a poupar dinheiro, já que aqui são são gastos 13,5 milhões de euros (2,7 milhões de contos) por ano comvencimentos médicos", afirma Cunha Ribeiro.
Os 50 médicos a contratar nas áreas de Medicina e Cirurgia serão distribuídos por três turnos, cada um constituído por 10 a 12 profissionais. Para além de assegurarem o transporte de doentes em estado crítico, esses especialistas farão a pré- triagem, o atendimento geral e a pequena cirurgia. Encarregar-se-ão também das salas de Observações, de Emergência e de Trauma.
Sete mil euros
Com 42 horas semanais, o vencimento base dos profissionais a contratar será de cinco mil euros mês, acrescidos de mais dois mil de incentivos, em função dos objectivos propostos. Com um tecto salarial máximo de sete mil euros, os contratos serão individuais
e durarão um ano, três ou por tempo indeterminado.
A "adesão já manifestada informalmente por interessados permite pensar que haverá mais candidatos ao concurso do que lugares disponíveis", diz Cunha Ribeiro. Muitos desses interessados acabarão as especialidades de Medicina Interna e de Cirurgia no próximo mês mas poderão candidatar-se, desde que, na altura da celebração do contrato, já sejam especialistas.
Neste momento, a situação na Urgência do Hospital de S. João é de tal ruptura que o atendimento dos doentes é feito pelos médicos internos complementares do primeiro e segundo anos, alerta o director clínico.
Por essa razão, no âmbito do concurso "só serão contratados especialistas, o que significa, objectivamente, que os doentes passarão a contar com médicos mais treinados do que os que agora lá prestam serviço".
autor Aurélio Cunha in Jornal de Notícias jn.sapo.pt | |
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