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Médicos resistem aos genéricos Noticia adicionada à base de dados do Dentaria.com a 2002-12-28
Mais de metade dos médicos de Clínica Geral não tenciona dar autorização para a substituição de receituário de marca por um equivalente genérico, concluiu uma sondagem.
O estudo, elaborado pela Novadir e divulgado pela Marktest, permite indentificar alguma resistência por parte dos clínicos gerais à entrada dos medicamentos genéricos no mercado.
Aliás, neste momento, estes medicamentos representam apenas 8,3% das prescrições. A percentagem mais elevada é alcançada junto dos médicos que exercem há menos de 20 anos e residentes no Sul e Ilhas. Nestes casos, a taxa de prescrição sobe para os 11%.
Perante o aparecimento de um novo tipo de receituário, o que deverá suceder já no início do próximo ano, que permite a substituição de medicamentos de marca por equivalentes genéricos, o estudo conclui que a maioria dos médicos não está disposta a dar esse consentimento: 54% afirmou claramente que não tenciona autorizar a substituição. Em oposição, apenas 20% dos clínicos diz autorizar a substituição. Um valor que aumentou junto dos médicos do Porto (25%) e restante zona Norte do país (31%). Os restantes dividem-se entre os que não sabem como vão actuar (14%), os que se abstêm (7%) e os que não respondem (5%). Os medicamentos genéricos representam, segundo dados de 2001 do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), apenas 0,344% do mercado do Sistema Nacional de Saúde. Nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a média foi de 11% entre 1996 e 1997.
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