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Defesa de vacina contra meningite é insuspeita Noticia adicionada à base de dados do Dentaria.com a 2002-10-07
A Inspecção-Geral de Saúde não deu razão às suspeitas do ex-ministro
da Saúde de que o pediatra Mário Cordeiro defendia os interesses de
um laboratório ao preconizar a vacinação anti-meningite. O
processo foi aberto em Março relativamente ao estudo elaborado pelo
Instituto Ricardo Jorge e financiado pelo laboratório Wyeth Lederle
Portugal, que comercializa uma das várias vacinas contra a meningite
C não abrangidas pelo Plano Nacional de Vacinação. Resultados do
estudo, em Fevereiro, indicaram que a prevalência do serogrupo C nas
infecções invasivas (meningite e septicemia) pelo meningococo é, em
Portugal, de 53,9%. Nessa altura, a DGS recusou a oferta de uma
associação presidida por Mário Cordeiro de milhares de doses de uma
vacina. Segundo a Lusa, a eventual relação entre as posições
científicas do pediatra e os interesses do WLP "não está
suficientemente indiciada". O "facto de ter trabalhado na área da
consultoria" para o laboratório "não prova, por si só, (...) um
eventual conluio e ntre si e o WLP, ao procurar, através das
opiniões científicas, pressionar o poder político a decidir-se pela
vacinação e ir ao encontro dos naturais interesses dessa entidade
privada". O "direito constitucional de poder exprimir livremente o
seu pensamento científico (...), defendendo as suas posições sobre a
inclusão da vacina (...) no PNV (...) não deve soçobrar", por "não
pôr em causa qualquer outro valor de natureza comunitária e de
interesse público".
in Jornal de Notícias jn.sapo.pt | |
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