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Sociedade Portuguesa de Periodontologia distinguiu médico dentista João Paulo Ribeiro
Noticia adicionada à base de dados do Dentaria.com a 2002-11-07


João Paulo Ribeiro foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Periodontologia graças à sua técnica no campo dos auto-enxertos ósseos. Na literatura mundial sobre medicina dentária não se conhecem estudos semelhantes, o que torna o seu trabalho num caso sem paralelo.

João Paulo Ribeiro, médico dentista a exercer a actividade em Guimarães, revelou uma técnica inovadora no Encontro Anual da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes, no mês passado, o que lhe valeu o prémio de melhor trabalho científico, Robert Davies.

A técnica desenvolvida por João Ribeiro surge no campo dos implantes ósseos que, normalmente, recorrem ao internamento e anestesia geral do paciente de forma a que lhe seja extraído uma parte óssea da calota craniana ou do queixo, para depois ser implantado no maxilar. A técnica desenvolvida pelo médico vimaranense é muito mais simples, barata, e não requer qualquer tipo de internamento.

"Eu vou buscar o osso à zona do cotovelo, ao [osso] cúbito; a vantagem dessa zona é a grande disponilidadade óssea que temos e conseguimos ir buscar ossos muito bons. Há um certo paralelismo anatómico entre a zona onde o vamos buscar e a zona do maxilar que queremos construir", explicou João Paulo Ribeiro ao «PJ».

O médico dentista esclareceu que as cirurgias de extração de osso do queixo ou do crânio são "altamente intempestivas, obrigavam o paciente ao internamento, a uma anestesia geral e a dois dias de internamento pós-operatório". Dessa forma, uma das vantagens da técnica desenvolvida por João Ribeiro é o tratamento ambulatório. "A extração de osso do cotovelo é medicada com anti-inflamatórios normais de qualquer cirurgia oral, não há outra medicação e o paciente fica perfeitamente normal, até porque nessa zona o osso reconstrói-se", esclareceu.

Seriedade

João Paulo Ribeiro disse ao «PJ» que "não há nada na literatura mundial sobre enxertos do cúbito para o maxilar; não há conhecimento no mundo científico que alguém o faça; espero publicar em breve esta técnica numa revista internacional porque o carácter já vai aí, já não é só a nível local, é a nível mundial que não há relatos científicos".

O médico vimaranense revelou que utiliza esta técnica há cerca de dois anos mas manteve um certo secretismo até ao encontro deste ano da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes. "Um dos problemas que enfrentei, obviamente, foi o facto de não ter suporte científico. Quase que diria que foi uma técnica que autodidacticamente fui fazendo, evidentemente com o suporte teórico próprio de quem faz estas coisas com alguma consciência", adiantou, salientou que nunca houve qualquer problema com os enxertos que realizou.

"É preciso levar estas coisas da ciência com muita seriedade e mostrar e ensinar para efectivamente todos possamos evoluir. Não faço honra nenhuma em que seja o único a fazê-lo, pelo contrário, a minha ideia é precisamente ensiná-la", referiu.

autor Paulo Almeida
in O Primeiro de Janeiro
www.oprimeirodejaneiro.pt

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